FÉ E RIQUEZAS: velhos malabarismos de uma igreja decadente
Antes de tudo quero dizer que esta não é uma "crítica à Noiva de Cristo" [a igreja], como diz o discurso atual, mas uma crítica àqueles que, ao conduzi-la ao encontro de seu Desposado, abusam-na, muitas vezes como que a levando à prática da prostituição. É que estou relendo a História da Reforma para preparar aula, o que me provoca sérias reflexões. Independente de qualquer motivo, vez ou outra é necessária essa releitura para revermos nossas posturas ético-econômico-religiosas. No contexto da Reforma “Os papas passaram boa parte do século XIV vivendo em meio a muito luxo em Avignon, na França.” (LANG e PETERSEN, 2013, p. 427). Não dá para ler isso sem fazer um paralelo com os atuais “papas evangélicos”. Parece uma ironia da História que nós, os evangélicos, que nos nominamos legítimos herdeiros do protestantismo, mais até que os reformados (faço uma larga distinção entre os conceitos de “protestante” e “evangélico”), reproduzimos no nosso meio aquilo que tant