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Mostrando postagens de novembro, 2015

Recomendações a um teólogo recém-formado

Nelson Gervoni Compartilho nesse artigo as palavras que disse recentemente numa cerimônia que presidi de Colação de Grau de Bacharel em Teologia, seguida de um ato de ordenação pastoral e que aqui intitulo “Recomendações a um teólogo recém-formado”. São atitudes básicas para quem deseja seguir a carreira da teologia, da docência teológica e do ministério pastoral ao mesmo tempo. 1. Atualize-se sempre Essa primeira recomendação é bastante básica e, como tal, útil para qualquer formação que exige preparo acadêmico. Como qualquer curso, o de teologia não consegue contemplar em sua grade curricular todos os temas pertinentes à área. Assim, o teólogo deve continuar lendo a Bíblia e os livros. Paulo orientou a Timóteo a se aplicar à leitura (1 Tm 4.13b). Em 2 Timóteo 4.13 compreendemos que essa leitura se referia aos textos do Antigo Testamento (os pergaminhos) e aos demais livros úteis para o seu ministério. Ryrie (A Bíblia Comentada) afirma que “Às portas da morte, este missionário

Matamos em obediência a Alá - Entrevista com extremistas islâmicos

Por Nelson Gervoni Inconformado com a tragédia que enlutou a França e o mundo na última sexta-feira, me propus a entender o que leva homens “religiosos” a praticarem tamanha barbárie. Me valendo do meu registro de jornalista me arrisquei numa entrevista com três extremistas que me responderam algumas perguntas e me autorizaram a dizer seus nomes. São eles Zayn Samir Kalil, Mohammed Youssef Said e Faruk Aziz Osman. Já no início da entrevista Kalil fez questão de esclarecer três coisas. Primeiramente deixou claro que Alá é o mesmo Deus no qual creem os judeus e cristãos. Alá, disse ele, é o nome do Deus que criou todas as coisas, transmitiu a Lei a Moisés, para os judeus, e depois ao profeta Maomé, para os muçulmanos. Em segundo lugar afirmou que não participaram dos ataques, mas creem que os atos são justificáveis diante de Alá e do Alcorão. Por último, falou sobre os demais irmãos muçulmanos não extremistas, deixando claro que a maioria islâmica não age com o radicalismo que eles